domingo, 26 de março de 2017

Comunicação contra a reforma da Previdência

Do site da Agência Sindical:

A Agência Sindical e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizaram sexta (24), em São Paulo, o Seminário “Reforma da Previdência e desafios da comunicação”. Sindicalistas, profissionais de mídia das entidades, imprensa alternativa, emissoras comunitárias, coletivos e blogueiros debateram meios e indicaram ações para massificar na base social as maldades contidas no projeto de Temer.

Fantástico dá destaque à marcha dos coxinhas

FHC mente despudoradamente

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O 341º volume - ele é mais fértil que o historialista dos múltiplos chapéus, que o admira calorosamente... - do exercício narcísico vestido de "Memórias" do FHC Brasif mereceu do PiG uma cobertura só comparável à do lançamento da Bíblia de Gutemberg:

À Folha, o ex-presidente disse que "não tem nada que eu tenha que esconder" (quá, quá, quá, diria um jovem morador de Barcelona - PHA) . "Não é fácil você governar oito anos –na verdade, dez anos, desde que fui ministro da Fazenda– e poder dizer 'fiz isso por isso'. 'Recebi tal pessoa, falei tal coisa'", afirmou.

Entrevista com um "coxinha" arrependido

Folha investe contra os sites progressistas

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A mídia continua sua louca cavalgada contra os sites progressistas.

Por trás dos ataques está uma saudade imensa dos dias em que apenas a opinião dos donos da mídia era veiculada — e imposta aos brasileiros.

Com escassos recursos, os sites progressistas romperam o monopólio dos barões.

Os precursores da essencial voz alternativa à gritaria conservadora de jornais e revistas foram Nassif e Paulo Henrique Amorim. (No meio impresso, o pioneirismo foi de Mino Carta).

Até Frota se decepcionou com ato do MBL

Da revista Fórum:

O Movimento Brasil Livre (MBL) esperava, em São Paulo, o maior público de todos os atos marcados para este domingo (26) em diversas capitais do país. A participação do público na capital paulista, no entanto, foi pífia. Menos de 500 pessoas compareceram, até o momento, ao protesto que tinha como pautas de reivindicação o fim do foro privilegiado, “o fim do privilégio para marajás”, o “fim do Estatuto do Desarmamento”, entre outros “fins”. Os grupos organizadores são os mesmos que convocaram as manifestações de direita pró-impeachment nos últimos dois anos.

Por que o voto em lista fechada?

Por Aldo Arantes, no Blog do Renato:

A decisão do Supremo Tribunal Federal proibindo o financiamento empresarial de campanhas eleitorais significou importante conquista democrática. Impôs ao parlamento a necessidade da alteração do sistema eleitoral para permitir o financiamento público.

Determinadas personalidades que se colocaram, de forma frontal, contra o fim do financiamento empresarial hoje constatam que não há condições para alterar tal decisão. Isto porque a ampla maioria da sociedade percebeu que aí está uma das causas da corrução eleitoral e da constituição de um parlamento distante das aspirações da maioria da sociedade.

Agora é preparar a greve geral contra Temer!

As violações ao direito à comunicação

Do site Vermelho:

Foi lançado na noite desta quinta-feira, 23/03, o relatório “Direito à Comunicação no Brasil 2016”, publicação do Intervozes que traça um panorama dos principais acontecimentos do ano no campo das políticas públicas na área radiodifusão e internet no último ano.

Em seis capítulos, o relatório analisa o desmonte da comunicação pública com a intervenção de Temer na EBC, as violações à liberdade de expressão e manifestação e à comunicação comunitária no contexto das Olimpíadas, as ameaças à internet livre, com mudanças no Marco Civil da Internet, e o crescimento do controle de canais por grupos religiosos e por políticos.

O golpe como farsa e tragédia

Por Leonardo Boff, em seu blog:

A euforia dos golpistas que tiraram do poder uma presidenta legitimamente eleita com a forçação de argumentos jurídicos, terminou em poucas semanas. Agora que se conhecem as tramoias, nota-se a farsa que se transformou em tragédia nacional. Ocupam a cena, um presidente ilegítimo, fraco e parco de luzes, grande número de ministros e parlamentares denunciados pela Lava-Jato, que tentam propor com a maior celeridade possível, projetos claramente anti-povo e anti-nação. Pretendem levar até o fim o seu projeto de adesão irrestrita e agora sob Trump envergonhada, à logica do Império que busca nos alinhar a seus interesses geopolíticos.

A desilusão mandou recado neste domingo

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Há um sentido muito claro no fracasso das manifestações convocadas para este domingo, 25, por MBL, Vem Pra Rua e outros movimentos que fizeram grandes atos no ano passado a favor do impeachment: amplos setores da classe média desiludiram-se com o golpe que apoiaram e entenderam o sentido retrógrado do governo Temer. Também da elite econômica vieram mensagens de decepção. Algumas foram expressas ao próprio Temer num encontro com representantes do PIB na noite de sexta-feira.

Curitiba reúne 500 coxinhas em apoio a Moro

Por Esmael Morais, em seu blog:

Desmilinguiu o apoio à Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba.

Apenas 500 coxinhas compareceram à manifestação convocada pelos grupos de extrema-direita Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre (MBL).

A Polícia Militar contabilizou oitocentas pessoas.

A concentração ocorreu na Praça Santos Andrade e, neste momento, segue rumo à Boca Maldita — centro político nervoso da capital paranaense.

O fracasso dos atos “moristas”

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

É óbvio que o resultado pífio das manifestações de hoje da direita mostra que está se dissolvendo a onda de histeria que a mídia, servido-se destes grupos – espalhava pelo país.

É claro que seus “pais” midiáticos não assumem o retumbante fracasso.

A Globonews não fez entradas especiais e, nas matérias dos telejornais regulares, só imagens do chão da Paulista, até agora, acompanhadas de intervenção de um “repórter amigo”. Só mais tarde algumas imagens do alto, mostrando que , mesmo com a providencial presença de uma enorme faixa para ocupar espaço, só havia gente em frente ao Masp, 70 ou oitenta metros.

Neoliberalismo, ordem contestada

Por Perry Anderson, no site Outras Palavras:

O termo “movimentos anti-sistêmicos” era comumente usado, há 25 anos [1], para caracterizar forças de esquerda, em revolta contra o capitalismo. Hoje, ele não perdeu relevância no Ocidente, mas seu sentido mudou. Os movimentos de revolta que se multiplicaram na última década não se rebelam mais contra o capitalismo, mas contra o neoliberalismo – os fluxos financeiros desregulados, os serviços privatizados e a desigualdade social crescente, uma variante específica do domínio do capital adotada na Europa e América desde aos anos 1980. A ordem econômica e política resultante foi aceita indistintamente por governos de centro-direita e centro-esquerda, de acordo com o princípio central do pensamento único e do dito de Margareth Thatcher, segundo o qual “não há alternativa”. Dois tipos de movimento agora mobilizam-se contra este sistema; e a ordem estabelecida estigmatiza-os – sejam de direita ou de esquerda – como a “ameaça populista”.

Stedile pede apoio ao Barão de Itararé

Trabalhadores na luta contra o golpe

sábado, 25 de março de 2017

Doria promove desmonte na cultura

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

Depois de congelar 43,5% do orçamento da Secretaria Municipal da Cultura, praticamente inviabilizando as ações da pasta para além da operação cotidiana dos equipamentos, a gestão do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), iniciou uma série de medidas que revoltaram trabalhadores e artistas da capital paulista. No início do mês, suspendeu um edital do Fomento à Dança, que já estava com todos os projetos prontos para análise da comissão julgadora. Nesta semana, comunicou os educadores do Programa de Iniciação Artística (PIÁ) e do Programa Vocacional que eles não poderiam dar sequência aos projetos bianuais, modelo criado na gestão de Fernando Haddad (PT).

A mídia no show da PF: quem paga a conta?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Estamos comendo e exportando carne estragada.

Em poucas palavras, foi isso que a Polícia Federal denunciou após deflagrar a Operação Carne Fraca, na sexta-feira da semana passada, para logo ganhar as manchetes no mundo inteiro. Foi um escarcéu.

Uma semana depois, o que aconteceu?

Você conhece alguém que passou mal por comer carne brasileira?

Até agora, a PF não apresentou um único laudo técnico comprovando suas graves acusações, e os responsáveis maiores pela operação desapareceram do noticiário.

Sumiram de cena o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, citado no esquema de corrupção montado entre fiscais e empresas, e o diretor geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, que não se manifestou até agora.

Mídia alia-se a Temer contra a aposentadoria

Por Bia Barbosa, no jornal Brasil de Fato:

Nesta terça-feira (21), o governo federal admitiu que a Reforma da Previdência, da maneira que foi proposta pela equipe de Temer, não passará no Congresso. As mobilizações têm crescido contra o projeto, e no último dia 15 milhares de brasileiros foram às ruas dizer não a esta brutal retirada de direitos. O governo admitiu que, por conta da resistência popular, não terá forças para passar a proposta no Congresso, e já começou a fazer mudanças no texto. Anunciou que vai retirar da reforma da Previdência os servidores estaduais, deixando para cada governador cuidar deste assunto em seu estado.

Quem vota em Lula

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Tudo mundo anda falando no tamanho das intenções de voto em Lula nas próximas eleições e em quanto elas vêm crescendo. Uns ficam tristes, outros alegres, mas todos sabem que é isso que as pesquisas mostram.

Existem, no entanto, muitos equívocos a respeito do voto no ex-presidente. Vêm, de um lado, da informação distorcida que a mídia corporativa dissemina, por não conseguir, ela própria, entendê-lo ou não querer explicá-lo. De outro, derivam da recusa ideológica de parte da opinião pública em aceitá-lo, fruto de seus preconceitos e estereótipos.